Álcool [ABV]: 5% Amargor [IBU]: 20
Toda Hora é a nossa Pale Ale, aquela cerveja “básica” e saborosa pro dia a dia de quem merece; leve, dourada, com notas sutis de malte e a refrescância do lúpulo.
A receita nasceu sob demanda dos bebedores de NOSOTROS por uma cerveja mais leve, próxima de uma Pilsen. Mas quando um cervejeiro artesanal pensa em “pilsen” o que vem na mente (e dá água na boca) é uma autêntica Pilsen tcheca e não as cervejas meia boca do grande mercado batizadas de “pilsen”.
Só que a Pilsen é de “baixa fermentação” produzida com levedura lager com a qual raramente trabalhamos pois é mais lenta, mais cara e exige temperatura mais baixa. A solução foi elaborar uma Pale Ale com a leveza de uma pilsen mas com o toque artesanal, usando a levedura mais neutra possível e trabalhando com uma lupulagem próxima da legítima pilsen tcheca.
Feita prá se beber mais, melhor e custar menos ela combina com rua, gente reunida e samba. Não demorou prá surgir o nome perfeito: TODA HORA, o já clássico samba de Toninho Geraes e Moacyr Luz. Cerveja prá se beber bem, afinal “prá ficar bom, melhor tomar remédio, meu tédio é quando vem fechar o bar…”
Ingredientes: água, malte de cevada, lúpulo e levedura. Beber entre 3°C e 5°C
Álcool [ABV]: 6% Amargor [IBU]: 20
Fermentada com levedura belga, condimentada, frutada, amargor sutil e cor alaranjada.
A Laranja Mecânica presta dupla homenagem: ao filme clássico e à seleção holandesa de 1974.
Essa foi o primeira receita desenvolvida pela NOSOTROS, quando ainda éramos apenas um grupo de amigos fazendo cerveja caseira.
Partimos de uma receita de Belgian Blond bem básica e aos poucos fomos acertando a receita, inserindo condimentos, cascas de fruta e testando diferentes cepas de levedura.
Manjericão, semente de coentro e as cascas de laranja e limão têm dosagens precisas para que a cerveja seja saborosa e ao mesmo tempo agradável. Foi um longo caminho de ajustes e repetições até “fechar a receita” que agrada o paladar do público em geral ao mesmo tempo em que atende a exigência dos bebedores de artesanal.
Ingredientes: água, malte de cevada, açúcar, lúpulo, semente de coentro, manjericão, casca de laranja, limão, mexerica cravo e levedura. Beber entre 4°C e 8°C
Álcool [ABV]: 5% Amargor [IBU]: 30
Cerveja clara, de corpo leve, alta refrescância e amargor notável. Sabor e aroma herbal e frutado, com notas de hortelã e abacaxi.
Maré Alta na Baixada Santista é bem mais que um fenômeno natural: é mar que invade, é canal que transborda, é casa que enche mesmo sem chuva. No lado B da baixada vive-se abaixo do nível do mar onde tudo era mangue. A cerveja Maré Alta evoca o desejo de vida digna e mar limpo para todos.
A Maré Alta é uma “session” digna do nome IPA. Sempre nos incomodou beber “sessions IPAs” aguadas demais, com amargor, sabor e álcool de menos. Parecia uma uma espécie de fraude usando o nome IPA como chamariz prá vender uma cerveja muito aquém da expectativa. Nosso desafio foi elaborar uma IPA mais leve e com um perfil de lúpulo distinto da clássica Guaiaó, mantendo a personalidade de uma IPA. Confiram…
Ingredientes: água, malte de cevada, lúpulos e levedura. Beber entre 3°C e 7°C
Álcool [ABV]: 6% Amargor [IBU]: 60
Cerveja com sabor e aroma marcados pela combinação de lúpulos americanos, amargor e álcool perceptíveis e coloração acobreada.
Guaiaó era como os indígenas – os verdadeiros americanos – chamavam a ilha que abriga Santos e São Vicente.
A Guaiaó é a nossa IPA mais clássica e mais pedida. A origem do nome tem a ver com a origem santista e vicentina dos primeiros integrantes da NOSOTROS, as duas cidades da ilha, e também brinca com o nome do estilo “american india” da IPA.
A receita passou por mudanças até se estabilizar com uma base maltada mais “seca”, mudanças na adição de lúpulo e no dry hop que garantiram mais aroma, amargor no ponto e uma excelente drinkability prá se beber à vontade: mais e melhor!
Álcool [ABV]: 6% Amargor [IBU]: 55
Cerveja de corpo leve para média, de cor avermelhada, moderadamente maltada, amargor marcante, sabor e aroma típico do lúpulo East Kent Goldings.
Punk 77 lembra o ano de 1977 quando o movimento punk emergiu nos subúrbios britânicos.
No caso dessa cerveja o nome veio antes de estilo devido à ligação do grupo fundador da NOSOTROS com o punk. Assim, a PUNK 77 “procurou” seu estilo até a fechar na receita atual. De início era uma Irish Red Ale, que mesmo com a receita redonda não caiu no nosso gosto.
O nome exigia mais personalidade, ela se tornou uma American Amber Ale, mas ainda faltava intensidade e finalmente aceitamos que ela precisava ser uma IPA, uma English IPA – estilo matriz de todas as IPAs hoje conhecidas – que anda um tanto abandonado pelos produtores atualmente, mas que adoramos.
Ingredientes: água, malte de cevada, lúpulo e levedura.Beber entre 5°C e 8°C
Álcool [ABV]: 7% Amargor [IBU]: 70
Cerveja de cor preta, corpo médio, álcool e amargor notáveis, sabor e aroma com um toque de maltes escuros e destaque dos lúpulos Centennial e Simcoe.
Calunga é palavra africana para lugar de descanso ou morte. O Atlântico era “calunga grande” dos escravizados que ficavam na travessia. Em Santos, após uma vida de escravidão, sobreviventes e libertos buscavam seu descanso em São Vicente, daí os vicentinos serem chamados de Calunga.
Com o tempo, “calunga” foi se tornando um adjetivo depreciativo, quase sinônimo de “preguiçoso”, para se referir ao vicentinos. Ironia perversa, que converte em “indolentes” os raros ex-escravizados que após um vida de trabalho árduo puderem gozar de um descanso em idade avançada.
Ingredientes: água, malte de cevada, lúpulo e levedura. Beber entre 8°C e 12°C
Álcool [ABV]: 6% Amargor [IBU]: 50
Cerveja de cor preta, com sabor e aroma marcante de torra, lembrando chocolate amargo e café.
Black Town foi o apelido dado a Santos pelos ingleses devido à lama negra dos mangues, do canal do porto e às doenças que infestavam a cidade no final do século XIX.
Black Town é uma cerveja que foi encorpando com o tempo. Começou como brincadeira de fazer um “clone” da Guinness, uma Dry-stout, lá nos primórdios de 2013, 2014. Depois de obter sucesso na “clonagem” começamos achar a cerveja sem graça e aguada. E aí foi uma saga de testes, variando maltes, corpo, torra, amargor e álcool até que ela se tornou uma Foreign Extra Stout na receita fechada e estabilizada com 11 maltes.
O nome lembra uma Santos que pouco tem a ver com praia, é a cidade que nasce do porto, no centro. Nada mais apropriado para um stout, estilo preferido de trabalhadores portuários e estivadores na Europa e em grande medida aqui também, onde se bebia cerveja preta comendo sardinha na brasa no cais.
Ingredientes: água, malte de cevada, cevada tostada, lúpulo e levedura. Beber entre 8°C e 13°C
Álcool [ABV]: 10% Amargor [IBU]: 80
De corpo médio-alto, textura aveludada e cor avermelhada. Malte, lúpulo e álcool se equilibram em doses generosas nesse “vinho de cevada”.
Personagem de Gargântua e Pantagruel de Francois Rabelais, obra clássica da literatura renascentista grotesca, o gigante beberrão Gargântua nasce implorando por cerveja. Merece nosso respeito!
Nossa Barley Wine evoluiu a partir de uma receita de Imperial (Double) IPA que foi encorpando, amargando, alcoolizando…até que virou outra coisa, outro estilo. Mantendo o equilíbrio e subindo até 10% de álcool, ela desce macia e forte abrindo sorrisos espontâneos a cada gole. O nome veio do desejo de tornar mais conhecido esse maravilhoso, gigantesco, bem humorado e grostesco personagem de um clássico da literatura, bebedor exagerado de incontáveis litros.
Ingredientes: água, malte de cevada, cevada tostada, lúpulo e levedura. Beber entre 8°C e 13°C
Álcool [ABV]: 12% Amargor [IBU]: 80
11 maltes garantem uma riqueza de sabores equilibrados com discretos 80 IBUs de lúpulo e 12% de álcool. Maturada em barril de amburana úmido de cachaça, nossa RIS termina aveludada com notas amadeiradas.
A revolucionária russa Aleksandra Kollontai não harmoniza com império nem czar. Militou e escreveu para a classe trabalhadora e para a mulher, lembrando que o feminismo nasce no socialismo, no movimento operário e é inseparável da questão de classe.
Desenvolver a “RIS” foi um longo processo. Partimos da nossa stout (Black Town) encorpando a receita, alterando o blend de maltes e, obviamente puxando amargor e álcool bem prá cima buscando equilíbrio com a pancada de maltes. Optamos por estender a maturação em barril de amburana e algumas versões levam coco ralado e tostado.
Ingredientes: água, malte de cevada, cevada tostada, lúpulo e levedura. Beber entre 8°C e 13°C
Copo americano 300ml
Medida 10x15
350ml
30cmx42cm
Tamanho único
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